quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O Behaviorismo Clássico

                                    O Behaviorismo Clássico

    Segundo Watson, a psicologia estuda, em concreto, o comportamento observável diretamente ou objetivamente. É a partir deste conhecimento que se infere os processos mentais subjacentes. Este behaviorismo tem como suporte a experiência , onde se criam protocolos que fazem possível tirar conclusões certos comportamentos e, se possível, generalizá-lo, como o método científico.
  
    Este conjunto de ideias sobre a psicologia baseia-se na relação entre a causa e o efeito, pelo que diferentes processos mentais levam a diferentes comportamentos. Olhando para as experiências de Pavlov, podemos retirar que a mente associa padrões consistentes a comportamentos programados, para saber como agir em certas situações, como os cães ao ouviram o som do sino a que foram habituados durante a experiência, que ativa imediatamente uma resposta psicológica, que os faz procurar a comida, que associaram ao som do sino. É esta relação de causa-efeito que explica o comportamento, não só nos cães, mas em todos os animais, e que Watson estudou. Ele não nega a existência de estados de consciência ou processos mentais, apenas aponta que a psicologia devia ser estudada objetivamente, para que sejam adquiridas provas empíricas sobre a matéria.
  
    Para Watson, vários fatores afetam o desenvolvimento psicológico de um indivíduo, um deles sendo o meio, pelo acredita que a mente devia ser considerada uma "tábua rasa" (como David Hume), onde se vai preencher com as ideias e costumes que o rodeiam. Para a prova deste conceito de aprendizagem por via do meio (condicionamento clássico) , Watson realizou a experiência do Pequeno Robert, onde colocou um bebé e foi introduzindo vários animais com pelo numa sala. Quando o animal era introduzido, era criado um barulho que assusta-se o bebé. A partir de certo momento, quando era introduzido um animal, o bebé ficava assustado e começava a chorar, pois o aparecimento do animal foi associado ao barulho, provando assim, que o meio influencia o desenvolvimento psicológico de qualquer indivíduo.

João Miguel Freitas Oliveira nº10


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Experiência do "Pequeno Albert"

A experiência do “Pequeno Albert” foi conduzida por John B. Watson e sua aluna Rosalie Rayner, em 1920 para demonstrar o funcionamento do condicionamento clássico [R =f(S)] em seres humanos. 
Watson inicialmente estabeleceu que o bebé não parecia ter nenhum medo além de barulhos altos repentinos.
O primeiro passo desta experiência consistia em associar a resposta natural de Albert – o desconforto com barulhos altos – com aquelas não-condicionadas.
Toda vez que Albert via o rato branco, a assistente Rosalie passou a assustá-lo com um estrondo ao martelar uma barra metálica.
Depois de várias repetições, sempre associando o rato branco ao barulho desagradável, Watson pareceu ter obtido sucesso.
Mesmo sem nenhum barulho, Albert passou a chorar com a visão do pequeno rato branco com que antes queria brincar e que não lhe causava desconforto nenhum. O bebê teria generalizado sua resposta (condicionada), passando a ter medo de vários objetos com pelo branco, desde coelhos a barba branca.
Watson tentou reverter o condicionamento, tentando habituá-lo novamente ao ratinho branco e mesmo associando-o a doces, nunca foi realizado.

1.   Barulho (Estímulo Incondicionado) -----> Medo (Resposta Incondicionada)
2.   Rato Branco (Estimulo Neutro) -----> Ausência de Medo
3. Barulho (E. Incondicionado) + Rato branco (E. Neutro) -----> Medo (R. Incondicionada)
4.   Rato Branco (E. Condicionado) -----> Medo (R. Condicionada)
Generalização de Resposta
5.   Coelho Branco (E. Condicionado) -----> Medo (R. Condicionada)
6.   Barba Branca (E. Condicionado)  -----> Medo (R. Condicionada)


Diana Cristina Ferreira
nº8

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

WATSON: O BEHAVIORISMO

Watson (1878-1958) defende que a psicologia deve incidir sobre aquilo que pode ser observável. Ora, só os comportamentos se prestam a observações diretas, nunca os processos mentais. Daí, deverá a psicologia tomar como seu único objeto de investigação o comportamento (behavior). Fundador do behaviorismo, define o comportamento como as respostas observáveis que são dadas em função de estímulos também estes passíveis de serem observados (deixando, de fora o que é da ordem da consciência ou de emoção).
o objetivo da psicologia seria então estabelecer o nexo causal entre as resposta de um organismo e o estímulo correspondentes, permitindo não só prever comportamentos como eventualmente agir de forma por forma a procurar comportamentos desejáveis. O comportamento é, pois, entendido de forma padronizada e mecânica uma vez que cada determinada situação(estímulo) se segue determinada resposta comportamental em função dessa situação:

R=f(S)

Quer dizer, a Resposta ou comportamento (R) varia em função da Situação (S). Em suma, o que somos atualmente é o resultado de um conjunto de condicionamentos que sofremos ao longo da vida em função das situações com que deparamos. Se formos, portanto, capazes de controlar o meio ou as condições que determinam os nossos comportamentos seremos igualmente capazes de agir no sentido de provocar comportamentos desejáveis.
Escreve Watson, "dêem-me uma dúzia de crianças saudáveis, bem constituídas e a espécie de mundo que preciso para as educar e eu garanto que, tomando qualquer uma ao acaso, formá-la-ei de modo a tornar-se num especialista da minha escola, num médico, num comerciante, num advogado e mesmo mendigo ou ladrão, independentemente dos seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, assim como da profissão e da raça dos seus antepassados"
Repare-se que, para Watson, se valorizam essencialmente os fatores inatos/hereditários.

Clarisse Ribeiro
nº7

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Psicanálise

    Psicanálise é um ramo clínico teórico que se ocupa em explicar o funcionamento da mente humana, ajudando a tratar distúrbios mentais e neuroses. O objeto de estudo da psicanálise concentra-se na relação entre os desejos inconscientes e os comportamentos e sentimentos vividos pelas pessoas.
    A teoria da psicanálise, também conhecida por “teoria da alma”, foi criada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud (1856 – 1939). De acordo com Freud, grande parte dos processos psíquicos da mente humana estão em estado de inconsciência, sendo estes dominados pelos desejos sexuais.
    A teoria psicanalítica abrange diferentes pontos: a existência de uma atividade psíquica inconsciente; a formulação de leis do dinamismo inconsciente; e, por fim, o encontro de meios para explorar o inconsciente.          
    Ao afirmar a existência do inconsciente e a existência de uma sexualidade infantil, Freud escandalizou muita gente, e outros sentiram uma enorme admiração pelo psicanalista. De uma maneira ou de outra, não se pode negar que revolucionou o meio científico.
    Para Freud o desenvolvimento psíquico é caracterizado pela evolução da psicossexualidade. Assim, distingue os estádios psicossexuais que diz pertencermos desde crianças: estádio anal, oral, fálico, de latência e genital.
    Além disso, o psicanalista descobriu técnicas que permitiam trazer ao consciente as causas não conhecidas, o que provoca patologias, instabilidade psíquica. Devido ao estudo da psicanálise, Freud pode encontrar quatro formas terapêuticas para a interpretação da mente humana:  as associações livres de ideias, a interpretação dos sonhos, a análise da transferência e análise  dos atos falhados.
   
Freud foi muito contestado, e ainda hoje o é devido a erros científicos ou por não concordarem apenas com a forma como ele abordou o nosso desenvolvimento. Apesar de tudo, a sua importância na ciência, mais precisamente no que diz respeito às doenças mentais, foi extrema e inegável.   


Marco Peixoto 12º A

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Quinto estádio - genital

Sigismund Schlomo Freud, nasceu a 6 de maio de 1856 e faleceu em Londres a 23 de setembro de 1939, mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico neurologista criador da psicanálise.
 O psicanalista criou a psicanálise com o intuito de curar as doenças mentais, que na opinião do próprio, era causada pela contradição entre impulsos sexuais, desejos e sentimentos e a vida em sociedade, que no ser humano, vai causar um tormento psíquico. O seu método passou pela hipnose á livre associação de ideias - viagem ao inconsciente.
Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose no tratamento de pacientes com histeria, como forma de acesso aos seus conteúdos mentais. Através de observações a doentes colocou a hipótese da causa ser psicológica e não orgânica, e, esta serviu de base para outros conceitos desenvolvidos por Freud, como o do inconsciente.
Freud explorou um campo em psicologia que nunca havia sido explorado - o inconsciente - apresentando pela primeira vez uma visão dinâmica do psiquismo. No entanto, há que referir que Freud definiu gradualmente o conceito de inconsciente, e para essa definição contribuíram diversos trabalhos e experiências realizadas por médicos e psicólogos, os quais Freud teve oportunidade de de conhecer.
Como já conclui em cima, é numa outra dimensão da mento, o inconsciente, que são reprimidos os desejos e fantasias sexuais. Para Freud as crianças possuem sexualidade desde que nascem, e depois, esta vai evoluindo em etapas.
O último estádio ou etapa, é o 5º denominado por estádio genital, que vai desde a puberdade em diante. Neste estádio surge uma ativação da sexualidade, as pessoas de sexo aposto têm tendência a sentirem-se atraídas uma pela outra. O prazer sexual envolve todo o corpo, integrando todas as zonas erógenas (Pescoço, nuca, lóbulo da orelha, lábios e língua, mamilos, nádegas, coxas e dedos, para além dos próprios órgãos sexuais são comumente apontados por homens e mulheres como zonas erógenas.), principalmente o órgão genital quando estimulado pelo parceiro. Este é o último estádio do desenvolvimento psicossexual. Não existe nenhuma fixação, mas sim um desenvolvimento da maturidade, a ultrapassagem da sexualidade autoerótica, a satisfação do desejo sexual e a capacidade de amar e de cuidar.






Inês Torres  nº9

Freud e a teoria do desenvolvimento psicossexual

Esta teoria de Sigmund Freud está dividida em cinco estádios: oral, anal, fálico, latência e genital. O primeiro estádio é principalmente caracterizado desde o nascimento até aos 12/18 meses. O segundo, estádio anal, situa-se na vida da criança entre os 12 meses até aos três anos.o terceiro estádio, o estádio fálico, termina por volta dos cinco anos de idade. O estádio de latência, ou seja, o quarto estádio, tem, aproximadamente, a durabilidade de 6 anos, terminando simultaneamente com com a puberdade. O quinto estádio, estádio genital inicia-se após o puberdade.

Neste estádio, algumas problemáticas do estádio fálico, como o complexo de Édipo, podem reaparecer . Se o complexo de Édipo foi devidamente resolvido, o indivíduo transfere libidinoso para uma pessoa fora do seu seio familiar e adapta uma heterossexualidade madura. Se o complexo de Édipo não foi bem resolvido, surgem perturbações de personalidade.

Há adolescentes, que recorrem a mecanismos de defesa do ego, como o ascetismo (onde o adolescente nega o prazer e age de forma a controlar as pulsões) e a intelectualização (o jovem tenta esconder os aspectos emocionais da adolescência interessando-se por actividades do pensamento).

A personalidade é aquilo há de específico em nós mas também o que nos diferencia, humanos, uns dos outros. É uma construção pessoal que decorre ao logo da vida.


Ana nº1

domingo, 5 de fevereiro de 2017

MÉTODO PSICANALÍTICO - TRATAMENTO/ TERAPIA -PSICOLOGIA CLINICA .


                                              O método psicanalítico:

                               Tratamento/ terapia-psicologia clinica

 
 
 
 Psicanálise de tratamento psíquico: A Psicanálise é um método de tratamento psíquico e de investigação do inconsciente desenvolvido por Sigmund Freud (1856-1939). Freud iniciou seu trabalho usando o hipnotismo com o objetivo de fazer com que os pacientes reproduzissem as situações traumáticas que estavam na origem de seus sintomas.
Posteriormente, descobriu que os pacientes não precisavam ser hipnotizados e que a recordação por meio da sugestão, era um método mais eficaz para eliminar, alterar ou
diminuir os sintomas.

Mais tarde, Freud chegou ao método psicanalítico propriamente dito, e passou a orientar seus pacientes que falassem sobre qualquer coisa que lhes viesse à mente, mesmo que pudesse parecer sem importância, sem relação com seus problemas, ou que fossem reprováveis. Esta é a “regra fundamental” da psicanálise, que é apresentada a cada paciente e com a qual todo paciente deve colaborar. Freud descobriu que todos esses pensamentos, lembranças, fantasias, tinham relação com os sintomas. Freud acreditou no valor das palavras e propôs aos pacientes a recordação e até mesmo a “construção” como método de tratamento psíquico. Descobriu que o sintoma tem um sentido, ou múltiplos sentidos que foram esquecidos pelo sujeito ou que nunca lhe foram conscientes. Para a psicanálise, os sintomas psíquicos são formas substitutivas de satisfação e estão relacionados à sexualidade infantil reprimida.

Técnica

Freud desenvolveu a técnica de trabalho do analista com o divã (o paciente deita-se no divã para que possa se sentir mais à vontade para falar livremente e ficar distante dos estímulos, por exemplo, o olhar do analista ou suas expressões faciais eventuais que ocorrem durante a sessão).

A sessão de análise dura 50 minutos, sendo que certas escolas de psicanálise criadas depois de Freud usam outros parâmetros para o tempo de duração da sessão. São aconselháveis algumas sessões por semana para facilitar o trabalho. Um tratamento psicanalítico não possui uma duração prevista e, geralmente, avança por alguns anos.

Relação terapeuta-paciente é crucial no processo de cura !

O analista deve ouvir o paciente e manter a “atenção flutuante”, interpretar a fala do paciente, suas atitudes na sessão, seus sonhos, quando necessário. O paciente realiza um trabalho de recordação, não só da origem dos sintomas, mas da sua própria história particular; e para isso ele deve falar. 

O ser humano é altamente complexo, cada um com características pessoais únicas e singulares. A personalidade é resultado de um conjunto de inúmeros fatores, daí cada caso, deve ser devidamente contextualizado. Visto que a educação sendo a maior estruturante da personalidade, depende de inúmeros fatores externos aos quais não temos qualquer poder, como: a cultura, a época, todo o contexto socio-económico-social vai ditar a educação, que por sua vez vai estruturar a personalidade.

Em psicologia clínica, depois de uma avaliação pormenorizada da queixa, pode exigir recurso a testes psicológicos e psico-técnicos, com o objetivo de estabelecer um psico-diagnóstico de forma a adequar a terapêutica ao paciente.

O psicólogo clínico, durante a psicoterapia, vai ajudar o paciente a “pensar”, desenvolvendo-lhe a capacidade de compreensão e análise da sua realidade individual. Tem que se construir um “ambiente propício”, desenvolvendo a confiança e confidencialidade. O psicólogo clínico tem de aceitar o paciente incondicionalmente, como pessoa diferente única e com as suas singularidades.

Os psicólogos clínicos recaem sobre inúmeros problemas dos indivíduos, tais como: baixa autoestima, ansiedade, depressão, fobias, dificuldades de relacionamento, dificuldades na área profissional, problemas psicossomáticos, etc.

Existem várias abordagens distintas que ditam e estruturam a intervenção dos psicólogos, entre as mais conhecidas estão: a psicodinâmica, a comportamental, a cognitiva, a humanista. Cada uma das abordagens interpreta o problema de forma distinta, podendo originar terapias distintas para o mesmo problema. Contudo, após inúmeros estudos, pode-se afirmar que não existe uma abordagem melhor que outra, mas existe uma abordagem mais eficaz para determinado problema. Daí existe recentemente a abordagem integrativa, extremamente flexível, ajustando-se o mais possível ao paciente, usando um conjunto de métodos e técnicas presentes nas outras abordagens, visando proporcionar o melhor para cada paciente.  

                                                      ANA CLÁUDIA Nº2 , 12A

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Terceiro Estádio do Desenvolvimento Psicossexual

Sigmund Freud, conhecido como criador da psicanálise, utilizou como objeto de pesquisa o desenvolvimento psicossexual do ser humano. Este desenvolvimento psicossexual é constituído por 5 fases: o estádio oral, o estádio anal, a fase fálica, o período de latência e o estádio genital. Neste caso vai-se abordar a terceira fase.
A terceira fase é o estádio fálico que decorre dos 3 aos 6 anos. Nesta fase a libido está centrada nos genitais e o prazer é obtido através da masturbação. Esta obtenção de prazer deve diferenciar-se da masturbação que ocorre durante a puberdade.É nesta fase em que os indivíduos começam a perceber as diferenças entre o homem e a mulher, quando se descobre como se fazem os bebés e é quando se despertam habilidades como o saber aproximar quem nos faz bem e nos pode dar prazer e destruir ou afastar quem nos faz mal e quem pode constituir um obstáculo para essa obtenção. Neste estádio surge o complexo de Édipo no caso do rapaz e o de Eletra no caso da menina, que consiste na atração da criança pelo progenitor do sexo oposto demonstrando assim um comportamento agressivo para com o progenitor do mesmo sexo. Freud acredita que no caso das meninas, nesta fase, há uma certa "inveja do pénis" e que esta não foi totalmente resolvida e que todas as mulheres continuam a ter um pouco do terceiro estádio. Ao observar que as meninas não possuem pénis os rapazes acabam por contrair o chamado "medo da castração". Esta é uma fase muito importante para o desenvolvimento psicossexual do ser humano.

Ângela Silva nº3

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

SOCIEDADE MATRIARCAL

Sociedade matriarcal é um termo aplicado às formas ginecocráticas de sociedade, nas quais o papel de liderança e poder é exercido pela mulher e especialmente pelas mães de uma comunidade.A etimologia de matriarca deriva do grego mater ou mãe e archein (arca) ou reinar, governar. Apesar de fontes arqueológicas confirmarem amplamente a existência de divindades femininas, a realidade de uma sociedade matriarcal é por vezes contestada.

O suíço J. J. Bachofen realixou um estudo, no qual, com base em fontes documentais e arqueológicas o autor defende que a maternidade é a fonte de toda as sociedades humanas, religião, moral e decoro. Ele teorizou sobre um "direito-de-mãe" dentro do contexto de uma religião matriarcal. A obra exerceu grande influência nas gerações seguintes, e sobre autores como Jane Ellen Harrison, Arthur Evans, Walter Burkert, Merlin Stone, Robert Graves, Marija Gimbutas e Joseph Campbell.

A possível existência foi também sugerida no século XIX, em 1861, quando o arqueólogo britânico Sir Arthur Evans descobriu a Civilização Minoica e afirmou tratar-se de uma sociedade matriarcal, pois a religião cretense baseava-se exclusivamente na adoração de divindades femininas, confirmando a ideia de uma religião matriarcal.

Essa afirmação foi enfatizada por outras pesquisas arqueológicas quando os pesquisadores da chamada Era do Gelo (40.000 - 10.000 a.C.) descobriram grande quantidade de estátuas femininas conhecidas como vênus ou Estatuetas de Vênus e identificaram-nas como representações de Deusa mãe.

Uma das mais conhecidas representações é a Vênus de Willendorf. Alguns sugerem que a corpulência representa um elevado estatuto social numa sociedade caçadora-coletora e que, além da possível referência à fertilidade, a imagem podia ser também um símbolo de segurança, de sucesso, bem-estar e proteção. Para os antigos, que viviam dependentes da agricultura e dos ciclos da natureza, a fertilidade proveniente da natureza era a ideia mais imediata da divindade generosa que fornecia frutos, e a fertilidade feminina é por isso associada à Divindade. Na mitologia antiga são consagrados também os mitos femininos das deusa-mãe, valquírias, erínias, harpias e a deusa da sabedoria, inteligência e da guerra, a deusa Atena, entre muitos outros. As sacerdotisas (Diotima de Mantineia, Temistocleia) ou pitonisas (Pítia), as amazonas ou mulheres guerreiras, matemáticas (Hipátia de Alexandria, Teano) constituem exemplos de relevantes figuras femininas da sociedade grega.

Vênus de Willendorf

Sociedades Matriarcais nos dias atuais:


  • No Brasil, o percentual de mulheres chefes de família cresceu 79% em dez anos, passando de 10 milhões em 1996 para 18 milhões em 2006.
  • Na China contemporânea, no povoado mosuo de 30 mil pessoas, às margens do Lago Lugu, há uma sociedade matriarcal, onde não existem os papéis de pai ou marido. A propriedade particular e o nome da família são passados de mãe para filha; os homens fazem as atividades domésticas e são comandados pelas mulheres.
  • Na Indonésia, o povo Minangkabau é da parte oeste da ilha e a sociedade é matriarcal. A propriedade segue a linhagem de mãe para filha e o sobrenome é sempre o materno. A manufatura é principal atividade dessas artesãs que fazem sarongues bordados com fios dourados.


Clarisse Ribeiro
nº7

Período de latência

Período de latência
(4º estágio do desenvolvimento infantil de Freud)

Faixa etária: 6 anos  –  11 anos



Latência o que significa?
A palavra latência significa o estado daquilo que é latente, que, por sua vez, significa algo que não se vê, que está oculto, ou ainda, que está subentendido, dissimulado. É o tempo que se estabelece, por exemplo, entre um estímulo e uma resposta. Podemos entender assim porque a fase de latência pode ser considerada, antes de qualquer coisa, um intervalo, que neste caso serão um intervalo entre a infância e a puberdade.
Período de latência
Ao contrário do que acontece nas demais fases do desenvolvimento (oral, anal fálica e genital), na fase de latência não se identifica uma zona específica de erotização, isso significa dizer que a energia libidinal está investida em um objeto outro, que não o próprio corpo. Podemos dizer que a libido sexual está adormecida, em prol de outros investimentos.
Este período também tem como característica o desenvolvimento do ego e do superego através da superação do complexo de Édipo, ou seja alterando a relação qualitativa com os pais.
            O estágio começa na época em que as crianças entram na escola e tornam-se mais preocupadas com as relações entre colegas, hobbies e outros interesses principalmente na escola gastando as suas energias nessas interacções e atividades.
Qual é a importância desse período?
Esta fase serve para a criança aprender a se relacionar melhor com todas as pessoas que vão sendo inseridas a sua vida, a criança tem sua sexualidade reprimida ou sublimada, para que então possa se concentrar em outras atividades como jogos, aprendizados, brincadeiras e amizades.
Pode-se dizer ainda que é nesse período que as crianças se tornam capazes de identificarem-se com outros, que não seus pais, como colegas de escola, professores, personagens e heróis da ficção, que serão importantes para o desenvolvimento da identidade sexual dessas crianças.
           Segundo Freud, é nesse período que se desenvolvem atitudes como a vergonha e a moralidade, que serão determinantes no encaminhamento dos desejos sexuais que serão despertados na puberdade.




Ângelo Ribeiro nº4 12ºA