São
nos momentos mais fundamentais do nosso quotidiano que acontecem os acasos, e
são nesses acasos que muitos de nós tentam arranjar resposta a questões do
tipo, quem é o Homem? Quem sou eu?
Para
muitos o Homem é um ser racional, pois é uma característica única da sua espécie;
para a Filosofia o Homem é um ser dotado de palavra e de pensamento pois possui
logos, conforme definido por Aristóteles;
e para a Psicologia? A Psicologia responde segundo a trilogia do ser humano, em
que considera que o Homem é um ser Biológico, Cultural e Histórico de uma forma
auto – organizada.
Olhando
para o Homem como um ser Biológico …
Segundo
uma definição o Homem é um ser biológico pois “é um ser que está incorporado na
natureza e no meio ambiente, assim como todos os outros animais e seres vivos”,
com isto, podemos afirmar que o Homem é um ser vivo que, tal como os animais
irracionais (definidos assim pela ciência), tem as suas necessidades que vão
desde de necessidades fisiológicas (comida, abrigo,…) às necessidades de auto –
realização (desenvolvimento de talentos ). Assim, ao considerarmos também o
Homem um ser vivo podemos dizer que este “ é capaz de se reproduzir, evoluir e
manter um metabolismo”, o que se confirma observando a espécie humana, pois
sendo nós, o Homem e um mamífero, reproduzimos, assegurando assim a nossa espécie;
evoluímos, numa 1º fase dentro do útero da mãe que permite que, numa 2º fase de
evolução (“já cá fora”) se tenha uma ligação muito forte com a progenitora.
Como foi dito em cima, o Homem também pode ser
considerado um animal, e sendo assim, ambos possuímos instintos de sobrevivência
estabelecendo domínios a fim de garantir: família, raça e espécie. Esses domínios
são muitas vezes personagens mitológicas como Eros, o Deus do amor, utilizada quase como “desculpa” para
procriar, ou seja, por vezes, são criadas pelo Homem maneiras de nos
aproximarmos e termos relações. Por outro lado o Homem também tem instintos de
morte, onde o ódio e a raiva dominam a sua mente devido a, por vezes, experimentar
eventos traumáticos (como guerras, homicídios, …), que o fazem reviver essa
experiência. Assim, o Homem tem um desejo inconsciente de morrer, mas este
desejo é amplamente temperado pelos instintos de vida, e tendo, assim, um comportamento
auto-destrutivo e muitas vezes associado a agressões e violência. Este instinto
de morte está também associado ao Deus da morte, Thanatos.
Em
suma, podemos confirmar, através dos exemplos e justificações, que o Homem pode
realmente ser considerado um ser biológico pois como já foi referido em cima,
ele possui qualidades que o permitem denominar assim.
Inês Torres, nº 9
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