segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A psicologia

A psicologia é o estudo do comportamento e dos processos mentais,
 sendo o comportamento todos os actos e reacções observáveis, como
 por exemplo: comer, dormir, falar, correr, etc., e os estados mentais
 são um fenómeno interno e subjectivo, inferido a partir dos comportamentos 
observados tais como, os sentimentos, atitudes, emoções, pensamento, etc.
 A psicologia nem sempre foi considerada uma ciência, era considerada uma 
área dependente da filosofia e só passou a ser considerada ciência, porque 
começou a basear-se na observação e na experiência.

A psicologia é uma ciência da natureza e uma ciência humana, estando ligada
 à biologia e à sociologia. A ciência da natureza remete para a parte científica 
que é fundamentada, rigorosa, metódica e crítica, enquanto a ciência humana remete 
para o senso comum, o que é pouco ou nada fundamentado, não tem rigor,
metódico e pouco crítico.

Em suma, a psicologia é uma ciência multidisciplinar pois engloba diferentes
 áreas sendo todas elas fundamentais para estudar a mente humana.
Ana Reizinho nº1 

A psicologia enquanto ciência

   A Psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos indivíduos (psiquismo).



   Dizer que a psicologia é uma ciência significa que ela é regida pelas mesmas leis do método científico as quais regem as outras ciências: ela procura um conhecimento objectivo, baseado em factos empíricos. Pelo seu objecto de estudo a psicologia desempenha o papel de elo entre as ciências socias, como a sociologia e a antropologia, as ciências naturais, como a biologia, e áreas científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as ciências da saúde.
   Comportamento é a actividade observável (de forma interna ou externa) dos organismos na sua busca de adaptação ao meio em que vivem.
   Dizer que o indivíduo é a unidade básica de estudo da psicologia significa dizer que, mesmo ao estudar grupos, o indivíduo permanece o centro de atenção – ao contrário, por exemplo, da sociologia, que estuda a sociedade como um conjunto.
   Os processos mentais são a maneira como a mente humana funciona – pensar, planear, tirar conclusões, fantasiar e sonhar. O comportamento humano não pode ser compreendido sem que se compreendam esses processos mentais, já que eles são a sua base.


   Como toda a ciência, o fim da psicologia é a descrição, a explicação, a previsão e o controlo do desenvolvimento do seu objecto de estudo. Como os processos mentais não podem ser observados mas apenas inferidos, torna-se o comportamento o alvo principal dessa descrição, explicação e previsão (mesmo as novas técnicas visuais da neurociência que permitem visualizar o funcionamento do cérebro não permitem a visualização dos processos mentais, mas somente de seus correlatos fisiológicos, ou seja, daquilo que acontece no organismo enquanto os processos mentais se desenrolam). Descrever o comportamento de um indivíduo significa, em primeiro lugar, o desenvolvimento de métodos de observação e análise que sejam o mais possível objectivos e em seguida a utilização desses métodos para o levantamento de dados fiáveis. A observação e a análise do comportamento podem ocorrer em diferentes níveis – desde complexos padrões de comportamento, como a personalidade, até a simples reacção de uma pessoa a um sinal sonoro ou visual. A introspecção é uma forma especial de observação. A partir daquilo que foi observado o psicólogo procura explicar, esclarecer o comportamento. A psicologia parte do princípio de que o comportamento se origina de uma série de factores distintos: variáveis orgânicas (disposição genética, metabolismo, etc.), disposicionais (temperamento, inteligência, motivação, etc.) e situacionais (influências do meio ambiente, da cultura, dos grupos de que a pessoa faz parte, etc.). As previsões em psicologia procuram expressar, com base nas explicações disponíveis, a probabilidade com que um determinado tipo de comportamento ocorrerá ou não. Com base na capacidade dessas explicações de prever o comportamento futuro se determina a também a sua validade. Controlar o comportamento significa aqui a capacidade de influenciá-lo, com base no conhecimento adquirido. Essa é parte mais prática da psicologia, que se expressa, entre outras áreas, na Psicoterapia.



   Para o psicólogo soviético A. R. Luria, um dos fundadores da neuropsicologia, a psicologia do homem deve ocupar-se da análise das formas complexas de representação da realidade, que se constituíram ao longo da história da sociedade e são realizadas pelo cérebro humano, incluindo as formas subjectivas da actividade consciente sem substituí-las pelos estudo dos processos fisiológicos que lhes servem de base nem limitar-se a sua descrição exterior. Segundo esse autor, além de estabelecer as leis da sensação e percepção humana, regulação dos processos de atenção, memorização (tarefa iniciada por Wundt), na análise do pensamento lógico, formação das necessidades complexas e da personalidade, considera esses fenómenos como produto da história social (compartilhando, de certo modo com a proposição da Völkerpsychologie de Wundt e com as proposições de estudo simultâneo dos processos neurofisiológicos e das determinações histórico-culturais, realizadas de modo independente por seu contemporâneo Vigotsky.

   A Associação Americana de Psicologia (APA), a primeira organização científica e profissional de psicólogos, foi fundada em 1892. Depois de estabelecida, a nova disciplina desenvolveu-se e expandiu-se rapidamente, em especial nos EUA, onde ainda hoje detém um lugar de destaque na Psicologia.

   Esta evolução da Psicologia tem sido acompanhado por um crescimento de informações provenientes de investigações, artigos teóricos e revisões da literatura, bem como de uma diversidade de fontes. A psicologia expandiu-se tanto em termos de número de técnicos, investigadores, académicos e de literatura publicada, bem como em termos do impacto na nossa vida quotidiana. Todos nós somos de alguma forma influenciados pelo conhecimento ou trabalho de psicólogos.


Mário Santos nº16  12ºA

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Porco vs. Humano

Porco vs. Humano
              
     Estudos muito recentes sobre a estrutura genética dos suínos mostram similaridades extraordinárias entre nossa espécie e a dos porcos. Para começar, sofremos das mesmas doenças, entre elas a obesidade, Parkinson, Alzheimer, enfarto, derrames, etc. Assim, o prosseguimento dos estudos sobre a genética dos suínos deverá revelar novos tratamentos para o combate a essas e outras doenças devastadoras também na nossa espécie.
Fig.1
Fig.2
      Mas para além dessas similaridades físicas os porcos são animais muito inteligentes também como os seres humanos , uma publicação no site oficial do canal Animal Planet, da Discovery, colocou os porcos no topo da lista de animais mais inteligentes do mundo. Segundo a matéria, intitulada “Os 5 animais mais inteligentes do planeta”, os porcos têm habilidades que superam as dos cães e até as dos chimpanzés.

     Os métodos com que cientistas medem o nível de inteligência dos animais são questionáveis mas, pelo menos, geram resultados que fazem as pessoas repensarem seu tratamento em relação a eles. Não há notícias de violência física nestes tipos de análises, mas, ainda assim, um laboratório nunca será o lugar de qualquer animal. Em sua maioria, os testes são simplesmente de observação e de treinamento com brincadeiras. 

     Em um destes estudos, cientistas colocaram porcos em frente a uma tela com um cursor que poderia ser movimentado facilmente com os focinhos deles (fig.3). A tela mostrava imagens geométricas simples e, ao toque do focinho do porco, movia um círculo com o objectivo deste atingir a beira azul e assim este era recompensado com uma guloseima, e este teste também fora experimentado em ouros animais e o porco era dos mais rápidos a perceber este teste. Estudos de comportamento revelaram que os porcos têm capacidade de aprender e sua inteligência é comparada a de uma criança de três anos. 
    Diferentemente do que se faz com muitos outros animais, é impossível enganar um porco com petiscos por muito tempo. Eles são independentes e gostam de resolver problemas sozinhos então os porcos não são assim tão diferentes dos animais não é?!


Fig.3

Ângelo Ribeiro nº4 12ºA


terça-feira, 22 de novembro de 2016

Regras da sociedade servem para controlar certos impulsos do homem?

  O homem é um ser social e político, vivendo em grupos, em sociedades. É natural que nestes grupos haja conflitos, desentendimentos e interesses divergentes. No entanto, o homem sente necessidade de segurança e busca a harmonia social. Para que a sociedade subsista é necessário que os conflitos sejam resolvidos e para tanto, o homem dispôs de vários meios com o intuito de controlar as acções humanas e trazer um equilíbrio à sociedade. São os instrumentos de controle social. O Direito, criação humana, é um destes instrumentos, cujo principal objectivo é viabilizar a existência em sociedade, trazendo paz, segurança e justiça.

     1. A sociabilidade humana
  O homem é um ser social e precisa estar em contacto com seus semelhantes e formar associações. Ele completa-se no outro. Somente da interacção social é possível o desenvolvimento das suas potencialidades e faculdades. Ele precisa buscar no outro as experiências ou faculdades que não possui e, mais, há a necessidade de passar seu conhecimento adiante. Dessa interacção, há crescimento, desenvolvimento pessoal e social.

     2. Sociedade e interacção
  O conceito de sociedade apresenta inúmeras controvérsias devido ao seu amplo aspecto. O vocábulo pode ser utilizado de diversas formas e com vários sentidos, tais como o de nação e o de grupo social. Em termos gerais podemos definir sociedade como um grupo de pessoas que interagem entre si.
  Deste conceito podemos deduzir três características da sociedade: a multiplicidade de pessoas, a interacção entre elas e a previsão de comportamento. Para a formação da sociedade não basta que existam várias pessoas reunidas, uma aglomeração de indivíduos, mas que elas interajam, que desenvolvam acções conjuntas, que tenham reacções aos comportamentos uns dos outros, que desenvolvam diálogos sociais. Ela faz-se por um amplo relacionamento humano. Dessa interacção é possível prever comportamentos, situações e condutas que poderão se manifestar no seio do grupo,  sejam elas lícitas ou ilícitas.

     3. Instrumentos de controle social
  Existem diversos meios que servem para regular a condutas dos membros da sociedade visando à harmonia da vida social. Entre eles podemos destacar a religião, a moral e as regras de trato social.

Tiago Ribeiro nº18

Diferenças entre o Homem e a Mulher

  A espécie humana apresenta indivíduos com sexos separados, ou seja, possui machos e fêmeas. Biologicamente falando, homens e mulheres possuem diferenças bem marcantes, tanto anatomicamente quanto fisiológica e geneticamente, o que caracteriza o “dimorfismo sexual”.

→ Diferenças cromossômicas

   Sabemos que nas células humanas existem 23 pares de cromossomos. Desses, 22 pares são autossomos e os outros dois cromossomos (1 par) são chamados de sexuais. Os cromossomos autossomos são comuns aos dois sexos e não possuem diferenças marcantes entre si; entretanto, os cromossomos sexuais determinam as características de um macho e uma fêmea. Nas mulheres, observa-se a presença de dois cromossomos sexuais X, que são homólogos. Nos homens, por sua vez, observa-se a presença de um cromossomo X e um cromossomo Y.

→ Diferenças hormonais

   Homens e mulheres apresentam hormônios sexuais em diferentes quantidades que garantem o desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários. Homens apresentam uma maior concentração de andrógenos, como a testosterona, diferentemente da mulher, que possui uma maior concentração de estrógeno.

   Os andrógenos estão relacionados, entre outras funções, com a inibição do desenvolvimento mamário, alongamento das cordas vocais, crescimento da laringe, desenvolvimento de pelos corporais, atividades das glândulas sebáceas e efeitos sobre a libido. Os estrógenos, por sua vez, promovem o desenvolvimento do útero e ovário, atua nas mamas e tem papel fundamental na menstruação.

→ Maturidade sexual

   Na puberdade, período em que ocorre a maturação biológica do organismo, observa-se o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários. Nessa fase, ocorrem mudanças marcantes tanto em homens quanto em mulheres, tornando-os aptos para a reprodução.

    De uma maneira geral, a puberdade em meninas inicia-se mais cedo do que nos meninos. Nas meninas, a partir dos 8 anos de idade, já se observa o aparecimento das mamas; e por volta dos 12 anos, ocorre a primeira menstruação. Já nos meninos, o volume dos testiculos começam a aumentar por volta dos 11 anos, os pelos pubicos começam a surgir por volta dos 12 anos e os pelos na face apenas aos 15 anos.

→ Processamento de informações

   Os cérebros masculinos e femininos não funcionam da mesma forma, apresentando leves diferenças na maneira de processar informações e emoções. Alguns neurofisiologistas explicam que homens são melhores em cálculos que mulheres, que, por sua vez, lidam melhor com as relações humanas e linguagem. Essas diferenças provavelmente estão relacionadas com a orientação das conexões entre os neurônios.

   Outro ponto interessante em relação ao sistema nervoso central masculino e feminino é que mulheres possuem mais massa cinzenta (região com corpos celulares de neurônios) quando comparadas aos homens, que possuem mais massa branca (formada por prolongamentos dos neurônios).

→ Desempenho em atividades físicas

    Homens e mulheres também apresentam diferenças quando o assunto é desempenho em atividades físicas. No caso dos exercícios aeróbicos, homens apresentam vantagens, pois possuem um maior número de glóbulos vermelhos no sangue, os quais são responsáveis pelo transporte de oxigênio necessário para a respiração celular (processo de aquisição de energia pela célula). No quesito força, o homem também apresenta vantagens em virtude da produção maior de testosterona, que causa um aumento maior na musculatura. As mulheres apresentam uma maior flexibilidade, o que garante melhor execução de atividades que exigem movimentos precisos.

→ Quantidade de gordura

   As mulheres apresentam uma maior quantidade de gordura corporal quando comparadas aos homens. Essa maior quantidade de gordura é normalmente associada ao fato de que a mulher gera o bebê, necessitando, portanto, de uma fonte adicional de energia. Muitos pesquisadores associam o fato de o homem ter menos gordura e mais músculo ao seu papel de caçador nos primórdios da evolução humana.

→ Diferenças nas vozes

   Homens e mulheres possuem também diferenças típicas entre as vozes, sendo a do homem mais grave que a das mulheres. Nos homens, as pregas vocais são mais grossas e elásticas, vibrando mais de 120 vezes por segundo. Em mulheres, a vibração ocorre com maior frequência, sendo essas pregas mais finas e tensas.

   Vale frisar que alterações hormonais são responsáveis por mudanças na voz. Se uma mulher, por exemplo, receber testosterona, a voz se tornará mais masculinizada, uma vez que esse hormônio está relacionado com o aumento da massa das pregas vocais.

conclusão:
   Após a observação destes características podemos concluir que ha realmente diferenças no homem e na mulher a nivel cromossómico, hormonal, sexual e físico.


Mário Santos nº16   12ºA

segunda-feira, 21 de novembro de 2016


Homem "/" Animal?


Nos dias de hoje existe uma barreira entre o Animal e o Homem, gostamos de pensar em nós como um grupo especial, mas será que somos assim tão diferentes?

Todos os traços Humanos derivam de traços específicos dos primatas que acabaram por se tornar permanentes (Darwinismo), ou seja, antes de o Homem ser o que é agora, já foi um Animal que agia apenas conforme os seus instintos de sobrevivência, este sendo um dos traços que se tornou permanente. Estes instintos são comuns a todos os seres vivos.

Não só em instintos mas também em ações/comportamentos e a nível de estrutura.

Por exemplo:

Como vimos no documentário “Star Pigs” os Porcos têm características muito semelhantes às dos humanos. Estes conseguem perceber o objetivo de certas experiências e desafios e têm também a capacidade de arranjar maneiras mais fáceis de chegar ao mesmo. Também a sua estrutura é bastante semelhante à nossa:


A minha mãe sempre me dizia: “Queres ver o teu corpo mata um porco” e é realmente verdade.

Quando se pergunta: “o que é o Homem?” a resposta imediata é: “É um animal racional”, ou seja, nós próprios nos consideramos animais (e não plantas, pedras, etc.), mas isto não basta, temos de inserir outra palavra que nos separe ainda mais dos animais e é aí que entra a palavra “racional”.
Sim, o Homem é capaz de pensar, falar, prever consequências, etc. mas não nos podemos esquecer que todos nós podemos também cometer atos “irracionais” e isto não o podemos negar, pois os "verdadeiros" animais irracionais também são inteligentes e como vimos no documentário, capazes de executar tarefas utilizando o pensamento para atingir objetivos, e não só nisso, muitos deles tal como os “nossos” recém-nascidos precisam da mãe (progenitora) para se desenvolverem completamente (vinculação) e não correrem o risco de ganharem traumas que se prolongam durante toda a sua vida.
Em suma, podemos não admitir mas somos muito parecidos com os animais, porque, afinal de contas, somos o que somos por causa deles e de certo modo, foram eles que nos criaram.

Diana Ferreira, nº8, 12ºA

domingo, 20 de novembro de 2016

A AGRESSIVIDADE NO SER HUMANO

A agressão é um comportamento que visa causar danos físicos ou psicológicos a uma pessoa ou pessoas e que reflete intenção de destuir.
Definir a origem de agressividade é um dos temas que mais debates e polémica desperta, não apenas entre especialistas.
A questão envolve saber se a agressividade é inata ou se é produto da aprendizagem.
  •  A origem da agressividade

Segundo Freud, "A agressividade constitui uma disposição instintiva primitiva e autónoma do ser humano.".

Para Lorenz, a agressão é inerente a todos os organismos. Lorenz defende que a energia agressiva faz parte integrante da natureza humana. A agressividade teria um valor de sobrevivência para a espécie humana, sendo fundamental para a sua preservação.

Segundo Dollard, a explicação para a agressividade humana baseava-se na hipótese frustração -agressão. Explicavam a agressão pelo facto de um sujeito ter sido frustrado, isto, existiria uma ligação inata entre um estímulo- a frustração - e o comportamento da agressão. A agressão funcionaria como um meio de afastar tudo o que impedisse o sujeito de atingir os seus objetivos. Muitas críticas foram colocadas a esta teoria, porque nem todas as pessoas reagem à frustração através de comportamentos agressivos. Por outro lado, podem ocorrer agressões sem ter havido previamente uma frustração. Por exemplo, uma brincadeira de mau gosto pode originar uma agressão.
Para alguns autores, como por exemplo, para Berkowitz, a frustração, para originar a agressão, tem de produzir um estado de excitação como o cólera e a ira. Outros sentimentos provocados pela frustração, como a depressão, não conduzem a comportamentos agressivos.

Bandura defende com a sua teria de aprendizagem social ou moldagem que o comportamento agressivo resulta de um processo de aprendizagem que se baseia na observação e na imitação de comportamentos, no caso, agressivos. Assim, seria no processo de socialização que a criança observaria e imitaria comportamentos agressivos em modelos como os pais, educadores e outras crianças. Passo a descrever uma experiência com crianças conduzidas por Bandura e a sua equipa. As crianças, entre os 3 e 6 anos, foram divididas por 3 salas, com 3 situações distintas:
  • Com um adulto (modelo) que gritava, batia com um martelo e pontapeava um boneco insuflável do tamanho de um adulto;
  •  Com um adulto (modelo) que agua normalmente, sem qualquer agressividade.
  • Sem qualquer modelo.

Foram quantificados os comportamentos agressivos que se manifestavam em pontapés, gritos, murros, insultos, etc. Chegou-se às seguintes conclusões:
  1. As crianças que faziam parte do grupo em que ocorriam as agressões ao boneco imitavam exatamente os comportamentos que tinham observado.
  2. As crianças que faziam parte do grupo em que o modelo não agredia o boneco não apresentavam qualquer modificação no seu comportamento.

Esta e outras experiências levam-no a concluir que os comportamentos agressivos se aprendem por observação e imitação, no contexto do processo de socialização.

Nos seres humanos a manifestação e expressão da agressividade estão dependentes de factores relacionados com o contexto social. A predisposição para a agressividade pode ser estimulada ou inibida: assim explicam as diferenças na expressão na sua expressão em diferentes épocas, entre diferentes culturas e entre diferentes pessoas que fazem parte da mesma cultura.
O processo de socialização que decorre no contexto dos grupos, as interações sociais, a interiorização das normas e as regras sociais reguladoras da expressão e legitimação da agressividade modelam os comportamentos agressivos.

Concluindo, a questão da origem da agressividade para Freud, Lorenz e Dollard é inata, contrariamente para Bandura que afirma que a agressividade é produto da aprendizagem, portanto não conseguimos arranjar uma única origem da agressividade.


Clarisse Ribeiro
nº7 12ºA

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Diferença entre o Homem e o Animal.



     O Homem é diferente do animal e a grande diferença que há entre eles é a linguagem e o pensamento. Todos os seres vivos possuem inteligência e capacidade de comunicar, mas só o ser humano possui a linguagem e o pensamento.
     O homem tem inteligência, consciência e capacidade para analisar os seus atos, executar as suas tarefas, planejar as suas atividades e colocá-las em prática.
     Nós temos pensamento porque temos linguagem, ou seja, é necessária a linguagem para se pensar, é impossível pensar sem ter linguagem.
     Um indivíduo que nasce incapaz de ouvir e ver não vai ter a possibilidade de aprender uma linguagem, o que leva a que ele não consiga ter pensamento nem consciência da sua existência.
     O Homem nasce em branco, sem saber nada, enquanto que o animal nasce com instintos, a saber fazer quase tudo o que poderá fazer mais tarde. Assim, o animal nasce e não tem tanta liberdade quanto o Homem, porque já nasce programado para fazer algo e não pensa em fazer o que faz, apenas segue os seus instintos, isto é, segue apenas o instinto biológico com que nasce.
     Imaginemos um armazém onde são colocados vários biberões com leite. Nesse mesmo espaço são colocados um bebé e um cão, ambos com apenas algumas semanas de vida. Enquanto que o cão vai procurar alimento e eventualmente derrubar alguns biberões para o obter, o bebé vai apenas chorar, visto que, para além de não se conseguir movimentar também não tem os instintos de sobrevivência que o cão já tem.
     A nossa vantagem em relação aos animais é que nós nascemos não sendo capazes de fazer nada podendo depois vir a fazer tudo. São a cultura e a sociedade que vão possibilitar a aprendizagem do Homem e há possibilidades em aberto, ou seja, quando um bebé nasce, não se sabe o que é que ele vai fazer no futuro ou que profissão vai exercer.
     Enquanto que o animal tem apenas um lado biológico, o Homem tem um lado biológico, psicológico, social e cultural.
     O Homem é um ser que age, toma iniciativa, age sobre o meio e é o único ser que tem a possibilidade de acabar com a própria espécie. Os animais, quando matam outros, fazem-no com a intenção de sobreviver, ou seja, eles não matam sem necessidade. Já o Homem, na sua vontade de ser superior aos outros, pode matar sem necessidade.
     O Homem é pré-visualizador, isto é, ele consegue prever as consequências imediatas e futuras das suas ações e é por isto que somos livres e responsáveis. Se não conseguíssemos prever as consequências dos nossos atos, não podíamos ser responsabilizados pelo que fazíamos. Assim, quando o ser humano faz algo no presente, ele já está a pensar no futuro, no que vai acontecer.

Conclusão:
     O homem domina todo espaço que encontra, ele infelizmente interfere até no espaço animal. O Homem sempre visa o seu objetivo, sem se importar se irá destruir outras vidas, ao mesmo tempo que constrói, destrói tudo num simples piscar de olhos, o Homem fez deste mundo um barril de pólvora que a qualquer momento pode explodir.
     O Homem é um ser que tem atitudes que muitas vezes deixam a desejar, nos deixam entristecidos e com os corações feridos.
     Um dia tudo isso terá um fim, o Criador de todas estas coisas irá nos perguntar: o porque de tanta maldade, de tanta violência, de tanta desordem e também, falta de humanidade. 


Marco Peixoto, Nº 11, 12º A

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Nuno Araújo nº17 12ºA

O homem como ser histórico:
O homem é um sujeito histórico
Já pensou que todos os objetos de uso pessoal foram produzidos no passado? Um dia alguém inventou algo que você usa nos dias de hoje.O passado está vivo no seu dia-a-dia.
Através da história podemos conhecer o dia-a-dia dos antepassados, compreendendo e utilizando o legado que eles deixaram para o presente.
Hoje vivemos num grupo social, porque os homens no passado criaram diversos meios e formas de existência sociais.
Necessitamos de viver com outras pessoas, porque não podemos viver isolados, sozinhos. Somos seres sociais e históricos.
Para viver em grupo, o homem teve que criar regras sociais, a fim de facilitar a convivência. Essas regras são os valores éticos de cooperação, justiça, amizade, solidariedade, responsabilidade, respeito.

Segundo Rabuske, o homem pode ter dois posicionamentos diante essa história, ter consciência histórica e consciência historiadora. Na primeira o Homem é o atuante, tem um papel fundamental na história, na segunda apenas estuda o passado como objeto, numa história puramente científica, havendo um distanciamento do facto para poder compreender o facto. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Wild Tales-"Relatos selvagens"

   Este é um filme sobre aqueles que explodem, que têm fraco poder de controle. Trata-se de casos de "vida diária" e é um filme sobre o desejo de liberdade, e como essa falta de liberdade, e a raiva e angústia que produzimos, pode levar-nos a correr para fora do "caminho" de conforto, e levar-nos a actos animalescos. 

     Humanos e animais

   Desde que o homem foi classificado como ser vivo por Aristóteles, ele estava no Reino dos Animais. O homem, sobre do ponto de vista biológico, é um animal.
  A animalização do homem é um fenómeno que pode ser abordado de várias maneiras. Desde a consideração do homem que é considerado animal por realizar actos não humanos até àqueles que são tratados pela sociedade como animais, passando pela animalização na forma de fábulas ou das histórias em banda desenhada. Um outro aspecto que vale a pena considerar é o de abordar os animais com os critérios humanos: atitudes e sentimentos humanos no animal.
   A principal diferença entre humanos e animais é a capacidade que têm de se restringir a si mesmos, em oposição aos animais que são guiados pelos seus instintos.
   A sociedade está cheia de pessoas que se reprimem, e, assim, tornam-se deprimidas. Nós pensamos sobre o que poderíamos ter feito, o que deveria ter dito, e discutimos com nós mesmos, com um inimigo imaginário que não está lá.
   A questão principal é a nossa necessidade de querer reagir, perante a injustiça.

                        Resultado de imagem para homem comO animal

                                                                                                            Maria João 12º A

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Normas e Sociedade

                                       Normas e Sociedade

Em termos básicos, sem um, o outro não existe. São então conceitos codependentes, e são necessários à vida humana. Estes dois conceitos desempenham um papel importante nas três variantes do ser humano: biologia, cultura e história.

Biologia:

  O ser humano é, por natureza, um ser social. Isto deve-se ao facto de que o ser humano vive em sociedade para sobreviver. Podemos mesmo considerar que a sociedade é, de um ponto de vista biológico, um conjunto de relações simbióticas que se dão entre os animais, ou neste caso, os humanos. Viver em sociedade tem um impacto enorme na formação da mente humana. É nos laços de vinculações que fazemos com outros que nos formamos a nossa própria personalidade. As normas têm a função de controlar os instintos que fazem com que seja impossível viver em sociedade, como o instinto básico de matar ou de roubar. 
  Um exemplo da nossa necessidade biológica de socializar é de facto a relação entre um bebé e os seus pais. Como o bebé é incapaz de sobreviver sozinho, este junta-se aos seus progenitores, para que lhe satisfaçam as necessidades que este não consegue satisfazer sozinho. Cria-se então uma sociedade, na sua noção mais primitiva.

Cultura:

  No caso da cultura, as normas e a sociedade desempenham um papel diferente. A cultura deriva então das diferentes normas e costumes que uma sociedade tem ou defende. Comportamentos diferentes têm então diferentes significados ou podem ser aceitados ou não dependendo da sociedade em que se inserem. A cultura torna possível servir o propósito da sociedade, que é a cooperação. Esta promove ou desencoraja comportamentos de acordo com as suas ideologias, ou valores, através das normas. Mesmo dentro da mesma sociedade, é possível encontrar diferenças culturais, dependendo do nível social em que se encontram.
  Podemos encontrar exemplos de diferenças culturais entre sociedades em qualquer lugar, como mostrar os dentes ao rir, inofensivo em Portugal, mas considerado ofensivo no Japão. Ou uma demonstração de afeto em público, normal no nosso país, mas punível por lei na Tailândia.

História:

  A sociedade e as suas normas, mais concretamente as suas mudanças, são o objeto de estudo da história, pelo que a própria influencia, por sua vez, a sociedade. A história mostra-nos os erros das sociedades passadas para que nós possamos melhorar a nossa, fazendo com que seja mais fácil viver em grupo. 
  Podemos considerar que a abolição da escravatura foi um dos momentos mais importantes da história, que consistiu na mudança das normas da sociedade para melhor, que foi baseada na repressão injusta do passado, ou seja, tendo como base a história.

Em suma, viver em sociedade é uma necessidade do ser humano que demostra as suas vertentes em plenitude, seja biológica, história ou culturalmente.

                                                João Oliveira Nº10 12ºA




Lobotomia

O que é?

Lobotomia  ou também leucotomia, é uma intervenção cirúrgica no cérebro em que são seccionadas as vias que ligam os lobos frontais ao tálamo e outras vias frontais associadas. Foi utilizada no passado em casos graves de esquizofrenia
Efeitos e utilidade terapêutica

O procedimento leva a um estado de baixa reatividade emocional nos pacientes. Existem controvérsias sobre os resultados do procedimento.
 
História da lobotomia:

 
Foi desenvolvida em 1935 pelo médico neurologista português António Egas Moniz (1874-1955), em equipe com o cirurgião Almeida Lima, na Universidade de Lisboa. Egas Moniz veio a receber com este trabalho o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1949.
A leucotomia foi a primeira técnica de psicocirurgia, ou seja, a utilização de manipulações orgânicas do cérebro para curar ou melhorar sintomas de uma patologia psiquiátrica (em contrapartida à neurocirurgia que se ocupa de doentes com patologia orgânica directa ou neurológica).
Inicialmente foi usada para tratar depressão severa. Egas Moniz sempre defendeu o seu uso apenas em casos graves em que houvesse riscos de violência ou suicídio. No entanto apesar de cerca de 6% dos pacientes não sobreviverem à operação, e de vários outros ficarem com alterações da personalidade muito severas, foi praticada com entusiasmo excessivo em muitos países, nomeadamente o Japão e os Estados Unidos. Neste último país foi popularizada pelo cirurgião Walter Freeman, que divulgou a técnica por todo o seu país, percorrendo-o no seu Lobotomobile, e criando inclusivamente uma variante em que espetava um picador de gelo directamente no crânio do doente, desde um ponto logo acima do canal lacrimal com a ajuda de um martelo, rodando-se depois o mesmo para destruir as vias aí localizadas. Supostamente a atractividade deste procedimento seria o seu baixo custo e o desejo social de silenciar doentes psiquiátricos incómodos.

 A leucotomia ganhou tal popularidade que foi inclusivamente praticada em crianças com mau comportamento. Cerca de 50.000 doentes foram tratados só nos Estados Unidos. Graças a estes abusos, bem como a irreversibilidade dos seus resultados, a leucotomia foi abandonada quando surgiram os primeiros fármacos antipsicóticos. A partir dos anos 50 a leucotomia foi banida da maior parte dos países onde era praticada. A sua aplicação em grande escala é hoje considerada como um dos episódios mais bárbaros da história da psiquiatria, sendo comum a sua comparação com a técnica da flebotomia (ou sangria) na história da medicina interna. Hoje em dia, um pequeno número de países ainda realiza procedimentos cirúrgicos semelhantes, porém dentro de indicações muito restritas.


A leucotomia hoje
Hoje em dia a leucotomia tal como exemplificada por Egas Moniz já não é praticada devido aos efeitos secundários severos. No entanto ainda hoje se praticam raramente técnicas diretamente descendentes da leucotomia original, mas com inflição de lesões seletivas em regiões bem delimitadas. Os efeitos secundários destas técnicas são mais incomuns, mas devido à irreversibilidade do tratamento e às mudanças na personalidade do doente inevitáveis, elas são utilizadas apenas em última instância caso todos os outros tratamentos possíveis tenham-se revelado ineficazes. É assim praticada em alguns casos de dor crônica intratável (tratamento paliativo), neurose obsessiva, ansiedade crônica ou depressão profunda prolongada.




                                                                       Tiago Martins 12ºA
 
 
 
 
 
 
 
 




segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A mulher, hoje, mais preponderante !


O estatuto tradicional da mulher :

Na sociedade em geral, as mulheres têm vindo a ser vitimas de ataques  sistemáticos pois são tratadas como seres inferiores ao homem.  Entre anos e anos se fez sentir a injustiça.

 

Num mundo feito de homens e pertença dos homens as mulheres eram toleradas porque eram necessárias, boas auxiliares, imprescindíveis à perpetuação da espécie, mas sempre confinadas a um lugar secundário, de acordo com as capacidades que lhes eram  atribuídas. Colocadas no lugar que lhes era reservada pelos homens, estas viviam passivamente na obediência às leis criadas por eles, perpetuando-se , assim a sua condição de seres menores .

O estatuto e o papel da mulher noutras culturas

Mulher Talibã:

- Não podem trabalhar fora de casa;

-Não podem frequentar instituições educativas ;

- Não podem participar nos meios de comunicação ;

- Não se podem deixar fotografar ou filmar ;

-Não podem participar em desportos;

-Não podem andar na rua sem pai, irmão ou o marido

- Não podem apertar as mãos aos homens nem dirigir a palavra

Algumas destas restrições, impostas pelos homens na vida das mulheres afegas, são generalizáveis a muitos países islâmicos, e chamam a nossa atenção para muito que há a fazer pela condição feminina.
 
As normas essencialmente proibitivas que há pouco acabamos de observar parecem estranhas a quem, como nós, vive na sociedade ocidental.
Porém, mesmo na nossa cultura,onde, hoje em dia, o estatuto de igualdade entre homens e mulheres é teoricamente defendido por todos, o reconhecimento efectivo de que as mulheres têm os mesmos direitos que os homens é um facto recente, e  nao convenientemente assimilado por todas as pessoas.
 
Mulher Ocidental:
- Era uma mulher ligada à produção e às lidas de casa;
- Tinha a obrigação de educar os seus filhos;
- Caso a mulher fosse apanhada em flagrante adultério, esta podia ser morta;
-A mulher ocidental nao podia escolher o seu parceiro pois era o pai destas que o escolhiam e casavam novinhas.
Estes factos mostram que Portugal nao se afastava muito do resto da Europa relativamente à consideração dos direitos das mulheres . Por outras palavras , tambem entre nós, o papel social conferido à mulher era secundário ao do homem.
 
Apesar de a igualdade entre os homens e as mulheres estar consignada na lei após a aprovação da constituição de 1976, muito ainda há a fazer para que as mulheres portuguesas usufruam, em todos os dominios, dos direitos legalmente conferidos. Como noutros países do mundo, o fator determinante  para que tal aconteça é a mudança de mentalidade.
 
    A mulher na modernidade:
Na sociedade moderna, a mulher está cada vez mais conquistando seu espaço no ambiente profissional e participando das mudanças ocorridas na contemporaneidade. Aos poucos as habilidades e caracteristicas femininas começam a ser valorizadas pela sociedade, deixando a mulher, aos poucos de ser uma mera coadjuvante em determinados segmentos sociais e profissionais, possibilitando cada vez mais o seu acesso às posições estratégicas em suas profissões.
 
Permitiram um nivelamento do requisito de aptidões:
Colocaram tarefas até então exclusivamente masculinas,por mulheres, em grande número de setores, inclusive militar
Direito ao voto, estudar, igualizar os seus direitos, trabalhar, pensar,decidir o seu destino,gostar, julgar e tomar decisões sobre a sua vida e o seu ambiente. A mulher de hoje possui os mesmos direitos do homem, responsabilidades iguais e obrigações iguais.
 
A mulher impôs sua condição de igualdade e ampliou sua área de atuação :
-conquistou espaços na sociedade antes nunca imagináveis
-chega ao século XXI, com muita luta, talento e charme, extrapolando a esfera deste planeta para alcançar o universo
                                  O universo sem limites, sem fronteiras e sem fim ....
 
 
 
                                                                 Ana Cláudia nº2, 12º A
 
 
 

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Normas: Homem como um ser cultural

  A cultura é “a totalidade dos aconhecimentos,das crenças,das artes,dos valores,lei,costumes e de todas as outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade”. A cultura é uma totalidade onde se conjugam estes diversos elementos materiais e simbólicos
  Ninguém nasce humano, tal como vimos a propósito das “crianças selvagens” que reproduziam as reacções dos animais com que foram obrigadas a viver. Tornamos-nos humanos, ao longo do processo de socialização. Isto quer dizer que aquilo que nos distingue dos restantes animais não nasce connosco, adquirimos-lo nas relações sociais em que somos desde cedo incluídos. 
Eu mesma tive que aprender a falar, a andar, a escrever, a amar os meus pais e amigos, tive que respeitar as tradições dos meus avós tive que aprender normas (leis) para poder conviver em sociedade.....
  Como podemos verificar a cultura é uma tonalidade de coisas , e algumas muito diversificadas . Ainda assim, podemos organizá-las em dois grupos: os elementos instrumentais e os elementos ideológicos.
·         Elementos instrumentais:
 São mais práticos, têm como objectivo satisfazer as necessidades de alimentação, reprodução e segurança: saber utilizar os recursos naturais, construir diversos tipos de instrumentos, fabricar roupas e calçado...
·         Elementos ideológicos:
Tal como a palavra indica, têm a ver com ideias, são regras ou normas , que nem sempre estão escritas, que nos ajudam a organizar o pensamento e a saber estar nas mais diversas situações: a ideia de bem e mal, a modo como nos cumprimentamos e tratamos os todos os que nos rodeiam, o respeito pela justiça e pelas instituições, o modo como nos casamos...
A cultura consiste nos valores de um dado grupo de pessoas, nas normas que seguem e nos bens materiais que criam. Os valores são ideias abstractas, enquanto as normas são princípios definidos ou regras que se espera que o povo cumpra. As normas representam o «permitido» e o «interdito» da vida social.
  Uma norma é uma regra que deve ser respeitada e que permite ajustar determinadas condutas ou actividades. No âmbito do direito, uma norma é um preceito jurídico.
  Em suma,cada cultura crias as suas normas , e cada um tem que respeitar a normas para conseguir viver em sociedade e quem não as cumprir esta sujeito a punições, castigos e coações . Em algumas culturas a pena de morte é um dos castigos para quem não cumpre as normas . Por isso temos que saber viver em sociedade e respeitar as normas que nos são impostas.

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Bruna Daniela  Pereira Nº20 

domingo, 30 de outubro de 2016

Homem: Instintos e Cultura

Para a psicologia, o Homem é uma correlação entre três conceitos: biologia, cultura e história. Isto é, o Homem possui características biológicas mas tem a capacidade de se adaptar numa sociedade preexistente para sobreviver, é caracterizado pela capacidade de construir e/ou usar instrumentos mas também pela capacidade de socializar, construir um diálogo e possuir crenças e valores.
 Como um ser biológico, o homem possui instintos ,ou seja, uma reacção espontânea no comportamentos de um animal como por exemplo instinto de sobrevivência, procurar comida quando temos fome ou até refugiarmo-nos quando está a chover. Os instintos podem ser classificados em inatos ou adquiridos. Os inatos representam aqueles que nos foram transmitidos pelos nossos progenitores (hereditariedade), que nasce com o ser humano, enquanto que os adquiridos são o resultado da aprendizagem e influência do ambiente em que o indivíduo está inserido. 
Sabendo que a cultura é tudo o que o Homem acrescenta à Natureza que não existe nela, como por exemplo normas, ideias, instrumentos, etc., é possível afirmar que o ser humano para além da sua componente biológica também é um ser cultural.

Será que há uma relação entre instintos e cultura?
Apesar de o instinto actuar nos níveis mais básicos da vida pela sua naturalidade, este muitas vezes é, de certa forma, repreendido quando influenciado pela cultura. Quero eu dizer que, sendo o instinto um reacção tão natural e muitas vezes pouco racional quando toca à auto preservação,  pois é capaz de levar um ser humano a mentir, enganar ou até aniquilar uma futura ameaça, pode ser condicionado e minimizado com um pensamento mais racional (componente cultural). Também é este instinto que nos ensina sobre os riscos de ultrapassar limites, desrespeitar normas, conceitos e intuições. Posto isto é impossível negar a relação instintos-cultura.

Maria Campelos nº14 

Um Animal Humano

Ao longo dos tempos a questão “Será o Homem um animal?” surgiu na mente de várias pessoas e até hoje não temos uma resposta em concreto. Várias áreas do conhecimento pretenderam encontrar uma solução e propuseram várias teorias sobre este enigma, mas talvez o mais sensato seria nos conformarmos de que o Homem é um ser enigmático e impossível de definir, devido à sua especificidade, por isso o consenso nunca seria encontrado. A religião católica, por exemplo, não considera o Homem um animal, uma vez que alguém que seja crente acredita que o ser humano foi desenhado à imagem de Deus e por isso é um ser divino, criando-se assim uma barreira entre o humano e os restantes animais. Já a ciência (mais especificamente a biologia) define o Homem na sua generalidade como sendo um animal uma vez que quando excluídos todos os contextos culturais, este também se guia através dos seus instintos tal como qualquer outro animal. E o que são esses instintos? Um instinto é uma forma impulsiva de agir que deriva da irracionalidade humana. Uma vez que se pegarmos na história humana ao longo do tempo veremos vários atos de irracionalidade, tais como: guerras, mortes, tortura… (entre muitos outros), podemos considerar que o ser humano tem os seus momentos de racionalidade e de irracionalidade. Podemos encontrar vários tipos de instintos como o de espécie, que é aquele que faz com que queiramos casar e ter filhos, ter uma família que permita não só nos realizarmos mas também dar continuidade à nossa linhagem; o instinto de indivíduo, que surge quando a nossa própria vida está em perigo e que faz com que intuitivamente lutamos por ela; os instintos de morte, que nos impulsionam a matarmos ou a dominarmos; os instintos de vida que nos permitem sobreviver tais como comer (que é a necessidade humana mais básica), o sexo e o amor (que é uma força fundamental da vida). Devido a estes instintos foi necessário criarmos leis em que proibimos aquilo que por vezes as pessoas querem fazer mas que não fazem porque quando analisam essa situação de forma mais lógica, racional e sensata, chegam à conclusão de que é algo errado. Como exemplo destas proibições temos o não matar, não roubar e o dizermos não ao incesto. Podemos concluir, assim, que o Homem apesar de nunca chegar a um consenso acerca do assunto, livre da sua complexidade, é um animal como os outros, tal como nas palavras de Fernando Pessoa: “O homem é um animal irracional, exatamente como os outros. A única diferença é que os outros são animais irracionais simples, o homem é um animal irracional complexo.”.

Maria Leite nº12

O Homem é um animal ?

O homem na minha opinião sempre é uma das criaturas mais fascinantes e única em certos aspectos porque tem algo que mais nenhum ser vivo é capaz de fazer, o homem (espécie) , é capaz de se questionar a si mesmo procurando sempre respostas para novas perguntas que vão surgindo , é a única espécie conhecida do planeta terra capaz de se questionar acerca de tudo o que o rodeia , o que o faz aprender e evoluir como espécie . Obviamente o ser humano tem algumas características em comum com os outros seres vivos que o rodeiam , como por exemplo o instinto .Se pensarmos em uma situação extrema de vida ou morte , como por exemplo um afogamento , se alguém tentar salvar outra pessoa que se está a afogar , a tendência da pessoa que se afoga é manter-se à tona o máximo de tempo possível , e por vezes , o próprio instinto de sobrevivencia faz com quem tentemos afogar a pessoa que nos veio salvar , só para podermos "fugir" à morte o máximo de tempo possível .  
Mas na minha opinião o que realmente distingue o ser humano de todas as outras espécies , é o facto de estarmos integrados numa sociedade constantemente influenciada pela nossa cultura .A cultura faz a sociedade mudar , e a sociedade muda a cultura , e ambas mudam o comportamento do ser humano involuntariamente , ou seja , nós somos aquilo que vemos , que comemos , que aprendemos e tudo aquilo que nos rodeia.
 O ser humano destaca-se também pelo facto de conseguir ver e perceber as coisas materiais e não materiais , podendo assim ser subjectivo e relativo em certos parâmetros .
Acho que o homem tanto pode ser racional como irracional , dependendo da situação em que está inserido , o homem é racional porque é curioso em tudo aquilo que faz , é um ser que se questiona e cria ideias e coisas , para se adaptar ao local onde está inserido , no entanto pode por vezes ser irracional , levando-o a cometer falhas tremendas a nível das suas competências do dia-dia tornando-o um ser comum e vulgar.
Em suma , respondendo à pergunta inicial "é o homem um animal ?" , reconheço que é uma pergunta para a qual não existe apenas um ponto de vista , tornando-a ambígua , no entanto , podemos concluir este pequeno texto com alguns factos .
Concluímos que o homem é um ser que em certos aspectos é similar ao animal comum , no entanto existem algumas disparidades a nível racional e psicológico tornando o homem um ser especial em relação aos outros seres vivos.

Vasco Ferreira Nº19 12ºA