Como o Homem se apresenta tanto como um ser sensível e racional, deixa uma questão:
“A origem do conhecimento está nos sentidos ou na razão?”
- Empirismo: (Hume) A fonte do conhecimento é a experiência. Antes da experiência a nossa mente está em branco e a experiência vem pincelá-la. Não há ideias inatas e a razão trabalha sobre os sentidos. Os empiristas tendem para o cepticismo - afirma que o Homem não pode atingir a verdade absoluta-, no que diz respeito à metafísica.
- Racionalismo: (Descartes) A fonte do conhecimento é a razão, o que confere às verdades um caráter universal e necessário (não é contraditório). Há conhecimento dos sentidos, mas está em segundo plano; este não é a base do conhecimento científico, pois é ilusório. O sujeito estrutura a realidade a partir das ideias. Descartes defende mesmo a existência de ideias inatas (figuras matemáticas; Deus; a dimensionalidade das coisas; cógito) fundamentais para o conhecimento. Os racionalistas caem no dogmatismo (admite que se pode atingir e depois demonstrar verdades certas ou mesmo absolutas, especialmente no domínio metafísico.).
- Apriorismo: (Kant) As fontes do conhecimento são duas: a sensibilidade e a razão; Kant defende que o conhecimento surge com experiência, mas não se reduz a ela Considera que o sujeito é dotado de estruturas A priori, que são um património da razão, estruturas, estas, que são preenchidas pela experiência. Ou seja, as estruturas A priori têm a função de enquadrar e organizar os dados da experiência.
Clarisse Ribeiro
nº7
12ºA
Sem comentários:
Enviar um comentário